O BLOG QUE SEMPRE SAI NA FRENTE!!!

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sábado, 13 de novembro de 2010

DOENÇA DE CHAGAS PERIGO AINDA EMINENTE NA ZONA RURAL

                                     Doença de Chagas

                                                                                 



Barbeiro: vetor da doença de Chagas
Em 1909, Carlos Chagas, pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, descobriu uma doença infecciosa que acometia operários do interior de Minas Gerais. Esta, causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi, é conhecida como doença de Chagas, em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez.
 

Carlos Chagas
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de vertebrados endotérmicos. Vive em frestas de casas de pau-a-pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um endotérmico com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Este processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nestes casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.

Cerca de 20 dias após a sua primeira - e última - cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, estes pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.


Protozoário causador da doença
Febre, mal estar, falta de apetite, dor ganglionar, inchaço ocular e aumento do fígado e baço são alguns sintomas que podem aparecer inicialmente (fase aguda), embora existam casos em que a doença se apresenta de forma assintomática.

Em quadro crônico, o mal de Chagas pode destruir a musculatura dos órgãos atingidos, provocando o aumento destes, de forma irreversível.

O diagnóstico pode ser feito via exame de sangue do paciente na busca do parasita no próprio material coletado (microscopia) ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento, visando à eliminação dos parasitas, é satisfatório apenas no estágio inicial da doença, quando o tripanossoma ainda está no sangue. Na fase crônica, a terapêutica se direciona para o controle de sintomas, evitando maiores complicações.

O controle populacional do barbeiro é a melhor forma de prevenir a doença de Chagas.
 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PRINCIPALMENTE PARA OS ACS DA ZONA RURAL!!!

                                 ANIMAIS PEÇONHENTOS         
                                      Primeiros Socorros
1. Lave o local da picada de preferência com água e sabão.
2. Mantenha a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno.
3. Se a picada for na perna ou no braço, mantenha-os em posição mais elevada.
4. Não faça torniquete. Impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose.
5. Não fure, não corte, não queime, não esprema, não faça sucção no local da ferida e nem aplique folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção.
6. Não dê a vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país.
7. Leve a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo.
8. Leve, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico.
9. Lembre-se: nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento.
ATENÇÃO
Em qualquer caso de acidente com animal peçonhento, o paciente deve ser medicado nas primeiras horas após o acidente.
O soro antiveneno é o único tratamento eficaz.

A PASTORAL DA CRIANÇA ESTÁ EM FESTA

                                                                            
                                                                              
 A PASTORAL DA CRIANÇA COMEMORA NESTE ANO 27 ANOS DE FUNDAÇÃO. DESDE 1983 QUANDO FOI FUNDADA EM FLORESTÓPOLIS, PARANÁ, A PASTORAL DA CRIANÇA SE ESPALHOU RAPIDAMENTE PELO BRASIL. HOJE, A PASTORAL DA CRIANÇA MARCA PRESENÇA EM 39.589 COMUNIDADES, ACOMPANHANDO 1.251.929 FAMÍLIAS, 1.584.344 CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS E 80.320 GESTANTES. A PASTORAL DA CRIANÇA ESTÁ PRESENTE TAMBÉM EM OUTROS 19 PAÍSES. NESTE ANO A Dra. ZILDA ARNS NEUMANN, FUNDADORA DA PASTORAL DA CRIANÇA, NÃO MAIS ESTÁ ENTRE NÓS. POR ISSO, EM NOSSAS CELEBRAÇÕES FESTIVAS RECORDEMOS TAMBÉM A VIDA E A MISSÃO DE Dra.ZILDA QUE, DA CASA DO PAI, CONTINUA OLHANDO POR NÓS E SENDO UM EXEMPLO DE DE AMOR E DEDICAÇÃO PARA QUE TODAS AS CRIANÇAS TENHAM VIDA E VIDA EM ABUNDÂNCIA.

FONTE: jornal da pastoral

AÇÃO BAIRRO SÃO JOSÉ " PROJETO VIDA SAUDÁVEL"

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOUSA, SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, NASF E ESFS, REALIZARAM NA MANHÃ DE HOJE 12/11/10 NA CAPELINHA DO BAIRRO SÃO JOSÉ, AÇÃO EM COMEMORAÇÃO AO DIA MUNDIAL DA DIABETES, NO ENCEJO FOI REALIZADA AFERIÇÃO DE PA, GLICEMIA CAPILAR, CAMINHADA E LOGO APÓS FOI SERVIDO O LANCHE A BASE DE FRUTAS PARA OS PARTICIPANTES; A AÇÃO  FOI A PRIMEIRA DE MUITAS QUE VIRÃO ATRAVÉS DO PROJETO VIDA SAUDÁVEL E BUSCOU A PREVENÇÃO E A ORIENTAÇÃO DO QUE É O DIABETES E SEUS MALEFÍCIOS.

OBS: A ESF-XX-LAGOA DOS ESTRELAS SE FEZ PRESENTE.


                                                                                 























terça-feira, 9 de novembro de 2010

O PERIGO DA AUTOMEDICAÇÃO

Automedicação

A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um
profissional de saúde qualificado, em outras palavras, é a ingestão de medicamentos por conta e risco por um indivíduo.

                                Cultura da automedicação

A cultura da automedicação, somada a geniosidade do marketing, expõem inúmeras pessoas ao perigo. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em novembro de 2008 relata que apenas 30% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva conseguiram absorver os princípios ativos que necessitavam.
As causas do problema seriam o uso incorreto de substâncias durante vários períodos da vida, onde o sistema imune é perturbado, facilitando assim intoxicações, hipersensibilidade e resistência de organismos nocivos.
Em 2004, o Brasil era o quarto país do mundo na venda de medicamentos. A abertura comercial, devido o Plano Real proporcionou ao país importações de vitaminas, sais minerais e complementos alimentares.
Os medicamentos são comprados, por indicações de amigos, matérias de jornais, revista, Internet ou indicação do balconista. O culto à beleza impulsionou as vendas de medicamentos para emagrecer e vitaminas. A onda das psicoses, fez a classe média consumir antidepressivos sem recomendação médica. Antitérmicos, antiinflamatórios e analgésicos são os medicamentos mais utilizados, sem qualquer tipo de orientação.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A DIABETES

Dia Mundial do Combate a Diabetes: Prefeitura de Sousa Realiza Ação Nesta sexta-feira (12/11)
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Giovanni Abrantes/Comunicação   
08/11/2010
A prefeitura de Sousa, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF III) em conjunto com todos os demais núcleos e profissionais de saúde da região de Sousa, promoverá nesta próxima sexta-feira (12/11) uma ação atribuída ao dia Mundial da Diabetes que será dia 14 de novembro em todo o Brasil.
A iniciativa partiu também da ESF Nossa Senhora de Fátima e bairros Zú Silva, São José, Frei Damião, Bancários, Mutirão, Sorrilândia III e Lagoa dos Estrelas, e na oportunidade os profissionais de saúde estarão realizando aferição de PA, Glicemia e a distribuição de kits de higiene bucal, e logo após uma caminhada simbólica com um café da manhã para os participantes.
No próximo dia 09 de novembro acontecerá uma reunião na Secretaria de Saúde, tratando da programação final e das atribuições de serviços e responsabilidades para um aproveitamento mais satisfatório e eficiente das ações de saúde do município.
 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DST-AIDS

Devido alguns casos de sifilis e outras DST/AIDS o NASF e ESF estarão fazendo campanhas de prevenção nas escolas e nos bairros contra DST/AIDS e gravidez na adolescencia.

O trabalho será iniciado no dia 10 de novembro as 20:00h no mutirão na escola estadual do bairro com palestra de DR Zé Célio sobre esse tema, é importante nos mobilizar contra esse problema que com o uso da camisinha é evitado. Precisamos sensibilizar os jovens quanto a esse problema e prevenção.
                                                                                 

                                                        
Luênnia

domingo, 7 de novembro de 2010

HIPERTENSÃO ARTERIAL

               

Hipertensão arterial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hipertensão
Star of life caution.svg Aviso médico
Classificação e recursos externos
Grade 1 hypertension.jpg
Um esfigmomanômetro eletrônico
CID-10 I10.,I11.,I12.,I13.,I15.
CID-9 401
OMIM 145500
DiseasesDB 6330
MedlinePlus 000468
A hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão) ou tensiômetro, tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e outras causas.[1]Pessoas negras possuem mais risco de serem hipertensas.[2] A sua incidência aumenta com a idade, mas também pode ocorrer na juventude.[3]
Existe um problema para diferenciar a pressão alta da pressão considerável normal. Ocorre variabilidade entre a pressão diastólica e a pressão sistólica e é difícil determinar o que seria considerado normal e anormal neste caso. Alguns estudos farmacológicos antigos criaram um mito de que a pressão diastólica elevada seria mais comprometedora da saúde que a sistólica. Na realidade, um aumento nas duas é fator de risco.[4][5]
Considera-se hipertenso os indivíduos que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14x9, durante seguidos exames, de acordo com o protocolo médico. Ou seja, uma única medida de pressão não é suficiente para determinar a patologia.[1][2]A situação 14x9 inspira cuidados e atenção médica pelo risco cardiovascular.
Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, morte súbita, insuficiências renal e cardíacas, etc.[6]
O tratamento pode ser medicamentoso e/ou associado com um estilo de vida mais saudável. De forma estratégica, pacientes com índices na faixa 85-94 mmHg (pressão diastólica) inicialmente não recebem tratamento farmacológico.[6]

Índice

[esconder]

[editar] Epidemiologia

  • O termo prevalência indica o número de doentes em um determinado momento. A prevalência da hipertensão arterial no Brasil foi levantada por amostras em algumas cidades. Estes estudos mostraram uma variação de 22,3% a 43,9% de indivíduos hipertensos conforme a cidade considerada. Pode estimar assim que entre uma a duas pessoas a cada cinco são hipertensas. Em 2004, 35% da população brasileira acima de 40 anos estava hipertensa.[2]Acredita-se que 20% da população mundial apresente o problema.[3]
  • A proporção de óbitos por doença cardiovascular no Brasil em 2003, segundo dados de preenchimento de atestados de óbito, foi de 27,4%. Atribui-se um risco decorrente da presença de hipertensão arterial na origem de certos grupos de doença. Cerca de 40% da mortalidade devida a Acidente vascular cerebral é atribuida à hipertensão. Para a Doença arterial coronariana este risco está na faixa de 25%.[7]

[editar] Fatores de risco

A hipertensão arterial pode ou não surgir em qualquer indivíduo, em qualquer época de sua vida, mas algumas situações aumentam o risco. Dentro dos grupos de pessoas que apresentam estas situações, um maior número de indivíduos será hipertenso. Como nem todos terão hipertensão, mas o risco é maior, estas situações são chamadas de fatores de risco para hipertensão. São fatores de risco conhecidos para hipertensão:[7]
  • Idade: Aumenta o risco com o aumento da idade.[3]
  • Sexo: Até os cinquenta anos, mais homens que mulheres desenvolvem hipertensão. Após os cinquenta anos, mais mulheres que homens desenvolvem a doença.
  • Etnia: Mulheres afrodescendentes tem risco maior de hipertensão que mulheres caucasianas.[8]
  • Nível socioeconômico: Classes de menor nível sócio-econômico tem maior chance de desenvolver hipertensão.
  • Consumo de sal: Quanto maior o consumo de sal, maior o risco da doença.[9]
  • Consumo de álcool: O consumo elevado está associado a aumento de risco. O consumo moderado e leve tem efeito controverso, não homogêneo para todas as pessoas.
  • Obesidade: A presença de obesidade aumenta o risco de hipertensão.
  • Sedentarismo: O baixo nível de atividade física aumenta o risco da doença.

[editar] Descrição

A hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admitidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe.
Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg denotam Hipertensão.
Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.
Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

[editar] Síndrome da bata ou jaleco branco

Síndrome da bata branca ou normotensão do avental branco é a situação na qual a média da pressão arterial determinada através de Monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) ou Monitorização residencial de pressão arterial (MRPA) está normal e a medida de pressão arterial em consulta médica está elevada.[10] A hipertensão de bata branca é o oposto de hipertensão mascarada.

[editar] Hipertensão mascarada

É o fenómeno oposto à hipertensão de bata branca e é também designada por hipertensão isolada no consultório. Inclui indivíduos que apresentam valores de Tensão arterial (TA) normais no consultório e valores elevados em casa ou ambulatório. A prevalência é semelhante à hipertensão de bata branca e calcula-se que afecte 1 em 7 ou 8 indivíduos com TA normal no consultório. Apesar de ainda pouco esclarecida os indivíduos afectados parecem apresentar maior dano de órgão.[5]

[editar] Diagnóstico


Um esfigmomanômetro e um estetoscópio, equipamentos utilizados para aferir a pressão arterial.
A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis.[11]
Para medi-la, o profissional envolve um dos braços do paciente com o esfigmomanômetro, que nada mais é do que uma cinta larga com um pneumático interno acoplado a uma bomba de insuflação manual e um medidor desta pressão. Ao insuflar a bomba, o pneumático se enche de ar e causa uma pressão no braço do paciente, pressão esta monitorada no medidor. Um estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial (que passa na face interna medial do cotovelo). Estando o manguito bem insuflado, a artéria estará colabada pela pressão exercida e não passará sangue na artéria braquial. Não haverá ruído algum ao estetoscópio. Libera-se, então, a saída do ar pela bomba, bem devagar e observando-se a queda da coluna de mercúrio no medidor. Quando a artéria deixa de estar totalmente colabada um pequeno fluxo de sangue inicia sua passagem pela artéria provocando em ruído de esguicho (fluxo turbilionar). Neste momento anota-se a pressão máxima (sistólica). O ruído persistirá até que o sangue passe livremente pela artéria, sem nenhum tipo de garroteamento (fluxo laminar). Verifica-se no medidor este momento e teremos a pressão mínima (pressão diastólica). Em geral, medimos a pressão em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo normal uma pressão diastólica (mínima) entre 60 e 80 mmHg (6 a 8 cmHg) e pressão sistólica entre 110 e 140 mmHg (11 a 14 cmHg) (cmHg = centímetros de mercúrio).[11]

[editar] Sintomatologia

A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.[11]

[editar] Classificação

A finalidade de classificações de pressão arterial é determinar grupos de pacientes que tenham características comuns, quer em termos de diagnóstico, de prognóstico ou de tratamento. Esta classificações são embasadas em dados científicos, mas são em certo grau arbitrárias. Numerosas sociedades científicas tem suas classificações próprias.

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)
Pressão ótima < 80 <120
Pressão normal 80-84 120-129
Pressão normal alta 85-89 130-139
Hipertensão grau 1 90-99 140-159
Hipertensão grau 2 100-109 160-179
Hipertensão grau 3 ≥110 ≥180
Hipertensão sistólica isolada < 90 ≥140

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)
Pressão ótima < 80 <120
Pressão normal < 85 <130
Pressão limítrofe 85-89 130-139
Hipertensão estágio 1 90-99 140-159
Hipertensão estágio 2 100-109 160-179
Hipertensão estágio 3 ≥110 ≥180
Hipertensão sistólica isolada < 90 ≥140
  • Classificação do The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. (2004).[13]

Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg)
Pressão normal < 80 <120
Pré-hipertensão 80-89 120-139
Hipertensão estágio 1 90-99 140-159
Hipertensão estágio 2 ≥100 ≥160

[editar] Complicações

A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. Entre outras, as doenças abaixo são provocadas, antecipadas ou agravadas pela hipertensão arterial.

[editar] Causas

  1. HAS primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma. Em 95% [carece de fontes?] dos casos a causa da doença é desconhecida. Nesses pacientes ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais, fato que é favorecido pela herança genética em 70% dos casos. Por essa razão, é preciso verificar o histórico familiar do paciente, uma vez que, se seus pais ou parentes próximos são hipertensos, ele tem grandes probabilidades de desenvolver a doença.
  2. HAS secundária. Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.
  3. # HAS por Doença do parênquima renal.
  4. # HAS Renovascular. HAS Renovascular é a provocada por algum problema nas artérias renais. De maneira reacional, o rim afetado produz substâncias hipertensoras. A correção do problema renal pode diminuir a pressão arterial.
  5. # HAS por Aldosteronismo primário.
  6. # HAS relacionada a Gestação.
  7. # HAS relacionada ao uso de Medicamentos.
  8. ## HAS relacionada ao uso de Anti-concepcionais.
  9. ## HAS relacionada ao uso de Corticosteróides.
  10. ## HAS relacionada ao uso de Anti-inflamatórios.
  11. # HAS relacionada a Feocromocitoma. Feocromocitoma é um tumor que produz substâncias vasoconstrictoras que aumentam a pressão arterial, produzem taquicardia, cefaléia e sudorese. A retirada deste tumor pode diminuir a pressão arterial.
  12. # Miscelânea.
  13. ## Apneia do sono - O grau de elevação de pressão arterial é proporcional ao grau de severidade da apneia.
  14. ## Outras causas.

[editar] Tratamento

Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial , é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida.

[editar] Medidas não farmacológicas

Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da Hipertensão Arterial, tais como

[editar] Medidas farmacológicas

Nos casos que necessitam de medicamentos, são utilizadas várias classes de fármacos, isolados ou associados. Entre outras possibilidades à disposição dos pacientes sob prescrição médica, encontram-se:[6]

Referências

  1. a b Biblioteca Virtual de Saúde. Hipertensão. Página visitada em 28/06/2010.
  2. a b c Ministério da Saúde do Brasil. Pratique Saúde contra a Hipertensão Arterial. Página visitada em 28/06/2010.
  3. a b c BARROS, Alba Lúcia Botura Leite de et al . Alterações do nível pressórico e fatores de risco em graduandos de enfermagem. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 22, n. 6, Dec. 2009 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002009000600008&lng=en&nrm=iso>. access on 28 June 2010. doi: 10.1590/S0103-21002009000600008.
  4. WOODS, Susan L. et. al. Enfermagem em cardiologia. [trad.Shizuka Ishii]. Barueri: Manole, 2005
  5. a b MION JUNIOR, Celso. et. al. MRPA: monitorização residencial da pressão arterial - Como fazer e interpretar. Barueri: Manole, 2006
  6. a b c Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
  7. a b c V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006)
  8. CDOF. A SAÚDE CARDÍACA DAS MULHERES E UM ESTILO DE VIDA FISICAMENTE ATIVO AMERICAN COLLEGE OF SPORT MEDICINE - CURRENT COMMENT November - 1999. Página visitada em 28/06/2010.
  9. Terra. Cuidado com o consumo de sal. Página visitada em 28/06/2010.
  10. Prometeu. Síndrome do jaleco branco vitima um em cada três hipertensos. Página visitada em 28/06/2010.
  11. a b c TUDOR, J. Tudo sobre hipertensão arterial. Andrei, 2000. ISBN 85-7476-263-6
  12. Mancia G et.al. (2007). "2007 Guidelines for the Management of Arterial Hypertension - The Task Force for the Management of Arterial Hypertension of the European Society of Hypertension (ESH) and of the EuropeanSociety of Cardiology.". Eur Heart J 28 (12): 1462–1536. DOI:10.1093/eurheartj/ehm236. PMID 17562668.
  13. The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection,Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure - Complete Report USA (2004)

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas