O BLOG QUE SEMPRE SAI NA FRENTE!!!

O BLOG QUE SEMPRE SAI NA FRENTE!!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SER CADEIRANTE!!

Pessoal, o texto abaixo está circulando na internet e achei pertinente postar aqui. É fato e muitas pessoas desconhecem o assunto, ás vezes por não conviverem com um cadeirante e não saberem lidar com uma situação, outras por ignorância, e a maior parte por descaso e desrespeito do próprio Estado de oferecer uma estrutura adequada para que a gente possa viver com mais dignidade. Boa leitura!  


Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa… Ser cadeirante é não conseguir passar despercebi­do, mesmo quando você quer sumir! E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está!
Ser cadeirante é amar ele­vadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se fo­rem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser cadeirante é ter al­guém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas. Ser ca­deirante é despertar uma cor­dialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É en­graçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que, ao menos, existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem! Ser cadeirante é conquis­tar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas im­pressionadas… E depois ficar impressionado por não en­tender o porquê do espanto. Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho. Ser cadeirante e ficar grá­vida é ter a certeza de ouvir: “Como isso aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dú­vidas! Os pés de repolho não são acessíveis! Ser cadeiran­te é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma po­laridade se repelem automati­camente. Ser cadeirante é ser em­purrado por aí mesmo quan­do você queria ficar parado. É saber como se sentem os car­rinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o absur­do de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo! Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o estepede quem desrespeita as vagas preferenciais. Ser cadeirante é se sen­tir uma ilha na sessão de ci­nema… Porque os espaços reservados geralmente são um tablado, ou na turma do gargarejo e com uma distân­cia mais que segura para que você não entre em contato com os outros andantes, mes­mo que um deles seja seu cônjuge! Ser cadeirante é a cer­teza de conhecer todos os cantinhos. Por que Deus do céu,todo mundo quer arru­mar um cantinho para nós? 
Ser cadeirante é ter que com­prar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores. Ser cadeirante é viver e conviver como o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso. Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping. Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basque­te e outras coisas que deixam os andantes sedentários morrendo de inveja. Ser cadeiran­te é dançar maravilhosamen­te, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bol­so… Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada. E isso é uma grande vantagem! Ser cadei­rante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortá­vel além de mais bonita. Ser cadeirante é se virar nos trinta para não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um ca­deirante precisa… Ai… Ai …Ai… Essa merece ser chamada de “dolorosa”. Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço”? Quando você entra pela por­ta do consultório. Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta. Ser cadeirante é olhar um corri­mão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se depa­rar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou? Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadei­ras mais areia mais maresia não são uma boa combina­ção! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida von­tade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano, que esqueceu a humanidade no fundo da ga­veta de casa! Ser cadeirante é ter os sentidos aprimorados. Não perdemos os sentidos, so­mos pessoas que perderam os movimentos. Somos pes­soas que ganharam braços mais fortes, audição mais aguçada que a do super-cão e olhos de águia, que en­xergam de longe a falta de acessibilidade gritante, mes­mo quando acham que está bem camuflada. Ser cadei­rante é “viver e não ter a ver­gonha de ser feliz”, mesmo quando as pessoas olham para a cadeira e já esperam ansiosas por uma historinha triste. 
                                                                   Nailde Silva
O fato de estar sentado em uma cadeira de rodas não faz de ninguém um inútil. Pelo contrário. O deficiente físico encontra na diversidade motivação para superar obstáculos - e o preconceito é o maior deles - para realizar sonhos e levar uma vida normal. Igual a de todo mundo.
Minha foto
Mulher Cadeirante
A Mulher cadeirante
Não desfila sobre saltos finos
Mas desliza sobre rodas
E nem por isso perde a graça
A mulher cadeirante
Também sabe atrair olhares onde passa
Preconceito é que é atraso
A mulher cadeirante sabe ir adiante
Não faz diferença se está sentada
Não serve de motivo para ser ofuscada
E um olhar bem dado
É capaz de dispensar qualquer requebrado


Aumentam os casos de câncer de boca e laringe provocados pelo HPV; diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura


Aumentam os casos de câncer de boca e laringe provocados pelo HPV; diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura
Médica do AvalDoc fala dos sintomas e de como o vírus se relaciona com o desenvolvimento das doenças
 
São Paulo, 6 de fevereiro de 2013 – Um relatório americano mostrou recentemente um aumento da incidência de tumores de boca e garganta relacionados ao HPV na população daquele país. No Brasil, as estimativas do INCA mostram o aumento da incidência de câncer de cavidade oral e laringe em todas as regiões do Brasil. “Atualmente o câncer de cavidade oral está entre os tipos mais comuns da doença”, assinala Lana Okada, cirurgiã de cabeça e pescoço. Ela faz parte do AvalDoc – site  que oferece o serviço de marcação de consultas em apenas alguns cliques, no endereço www.avaldoc.com.br – e lembra que o HPV é um dos vírus que mais comumente acometem as mucosas e pele no ser humano.

“A maioria causa doenças benignas da pele e da mucosa, como verrugas e condilomas. Mas alguns tipos podem ser relacionados ao desenvolvimento de câncer como o de colo de útero, vulva, cavidade oral (base de língua, orofaringe, amígdala), laringe, ânus e pênis”, explica. A especialista afirma que o tipo de HPV relacionado ao câncer de cabeça e pescoço (especificamente o carcinoma espinocelular de cavidade oral e laringe) é o tipo 16, contra o qual existe vacina. “O Johns Hopkins Oncology Center, nos EUA, tem um grande estudo que mostra uma prevalência de HPV em cerca de 25% dos casos de carcinoma espinocelular de boca”, completa.

O início da vida sexual mais precocemente, aumento no número de parceiros, a prática de sexo oral, o consumo de álcool e tabaco estão entre as razões relacionadas a esse aumento. Além do aumento do número de casos, outro problema é que, na maior parte das vezes, os pacientes chegam aos médicos com a doença já em estágio avançado, quando diminuem as chances de cura e aumentam-se os custos e a dificuldade do tratamento.

Sintomas – A especialista informa que alguns sintomas podem indicar a presença de câncer de boca e laringe, como, por exemplo, dor, ardência, queimação na boca, feridas na língua e na boca com duração maior que 15 dias, lesões esbranquiçadas ou avermelhadas e sangramentos. Segundo ela, também pode haver dificuldade ou dor para engolir, rouquidão prolongada - por mais de 15 dias –, falta de ar, cansaço, perda de peso, falta de apetite e até mesmo dor de ouvido e nódulos no pescoço.

“Para melhorar o diagnóstico precoce e a taxa de cura, são necessários investimentos em prevenção e educação da população. Também é preciso incentivar os profissionais da saúde (médicos, dentistas e agentes de saúde) a fazer o diagnóstico”, afirma. Segundo ela, a suspeita clínica pode ser levantada por meio de um simples exame físico da cavidade oral, procedendo-se o diagnóstico. “A prevenção é a maior arma contra a infecção”, lembra a médica.

No site AvalDoc, é possível marcar, online, consultas com os mais diversos especialistas, inclusive os ligados ao tema deste release. São profissionais que atendem pelos convênios ou em consultas particulares. É a maneira mais prática de se efetivar marcações.

Sobre o AvalDoc

O site AvalDoc (www.avaldoc.com.br) foi lançado em maio de 2012 por quatro sócios: Fernando Fusaro da Silva Pares, David Fusaro da Silva Pares, Evandro Lima e Vicente Barbur Neto. Dois novos sócios juntaram-se a eles quando o site começou a prestar serviços em Curitiba: Guilherme Malucelli Gobbo e Henrique Godinho Tarasiuk. Oferece o serviço de marcação de consultas online, facilitando o contato entre pacientes e profissionais de saúde previamente cadastrados

Para os pacientes, que se cadastram gratuitamente para utilizar o serviço, o site oferece um dicionário de termos da área da saúde, um blog com informações dadas pelos profissionais cadastrados, além da possibilidade de agendar online uma consulta com o profissional desejado. Para os profissionais, além da facilitar a marcação de consultas – liberando a secretaria para outros serviços igualmente importantes, traz ainda o serviço de consultoria para melhorar o atendimento nos consultórios, baseados em relatórios trimestrais de avaliação de pacientes.

Especialistas alertam sobre risco do uso de analgésicos para aliviar dor nas costas


Especialistas alertam sobre risco do uso de analgésicos para aliviar dor nas costas
Usar relaxantes musculares ou analgésicos para aliviar aquela dorzinha que de vez em quando aparece nas costas é uma estratégia desaconselhável e pode resultar em dano maior à coluna vertebral. Para informar as pessoas sobre as principais medidas de prevenção e os riscos que algumas atividades podem trazer à coluna, diversos fisioterapeutas, especialistas em tratamentos para a coluna, lançaram hoje (2), de forma simultânea, em 30 cidades, a Campanha Nacional Alerta para Prevenção de Dores nas Costas.

Em Brasília, fisioterapeutas foram ao Parque da Cidade para alertar os frequentadores do local. “Nosso foco é a prevenção desses problemas e chamar a atenção para a necessidade de um diagnóstico precoce, além de contribuir para que as pessoas tomem a decisão de melhorar a postura para proteger a coluna”, disse à Agência Brasil a diretora do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC), Ângela Lepesqueur.

Segundo a fisioterapeuta, as pessoas precisam ficar atentas a quaisquer dores irradiadas (aquelas que percorrem um caminho ao longo do corpo, em geral associadas aos nervos comprometidos), formigamentos e dormência em membros, falta de força, dores espontâneas que surgem sem motivo aparente, além de contraturas musculares nas regiões lombar e cervical e dores locais ou decorrentes de posturas mantidas.

“O maior problema é quando a pessoa resolve o incômodo tomando analgésicos, porque deixa de investigar a causa e, com isso, o problema fica maior”, ressalta Ângela.

Foi o que aconteceu com o lanterneiro (funileiro) Revanildo Rodrigues, 38, morador da Estrutural. “Eles me alertaram que é importante eu estar sempre atento à minha postura e que tenho de reeducar meu corpo”, disse. O trabalho de Revanildo requer muito esforço físico, e a dor o acompanha há mais de oito anos.

“Minha região lombar dói a toda hora, todo dia e a todo minuto, mas nunca fiz nenhum tipo de tratamento. Soube que ia ter essa campanha aqui no parque e resolvi vir. Eu não associava essas dores à minha postura. Tomava então relaxantes musculares e achava que estava pronto para o dia seguinte”, disse o lanterneiro.

O problema de saúde então começou a se transformar em problema financeiro. “Era comum eu ficar dois ou três dias sem trabalhar. Como sou autônomo, ganho pelo serviço. As repetições [das crises de dor] acabaram comprometendo entre 30% e 40% dos meus ganhos mensais”.

A conversa com os fisioterapeutas ajudou Revanildo a se convencer de que precisa consultar especialistas no problema. “Na segunda-feira vou ao fisioterapeuta ver qual é o exercício ideal para ajudar a reeducar minha postura. Do jeito que está, não tem como. E a tendência é piorar”, concluiu.

Por causa do problema, Débora teve de abandonar diversas atividades físicas que tinha como hobby. “Eu gostava de trekking [caminhada em trilhas], bicicleta, vôlei. Tive de abandonar tudo por causa da dor. Para piorar, fiquei traumatizada com o ortopedista que me orientou a fazer musculação e pilates. Como a orientação da academia não era específica para o meu problema, acabei forçando [de forma inadequada] a minha coluna. O resultado foi que as dores aumentaram ainda mais”, disse a farmacêutica.

“Um médico chegou ao cúmulo de recomendar que eu fosse a um psiquiatra por achar que a origem do problema era de fundo psicológico”, acrescentou. A solução foi apresentada por um fisioterapeuta: duas sessões semanais de fisioterapia e pilates leve e direcionado ao problema. Com o tempo, a musculatura fortaleceu e hoje a farmacêutica já pode fazer exercícios de maior intensidade.

Depois de descobrir que tinha três hérnias de disco na coluna lombar e de sentir muita dor, a engenheira mecânica Juliana Mol, 35, moradora do Sudoeste, ouviu de seu médico a recomendação de que fizesse hidroterapia. Infelizmente, as dores continuaram. O médico sugeriu, então, que ela fizesse uma cirurgia.

“O problema é que ele não garantiu que a cirurgia aliviaria minha dor. Em meio a essa incerteza, optei por um tratamento conservador. Foram cinco meses de fisioterapia para introduzir os exercícios ideais. Sentia que a dor ia e voltava, e, gradativamente, a dor virou desconforto para, depois, desaparecer”, disse a engenheira, que faz fisioterapia há dois anos.

Professor de educação física, Andrett adverte: exercícios sem orientação profissional podem resultar em danos à saúde. Nesse sentido, o acesso a equipamentos públicos de musculação representa um risco maior aos praticantes. “A gente sabe que muitos não têm acesso a profissionais para orientar as atividades físicas. O que indicamos para esses casos é que eles pratiquem a atividade de forma mais moderada e com maior amplitude [maior número de repetições do exercício, mas com uma carga mais leve], sempre lembrando que a dor é o limite de qualquer movimento”.

agencia brasil

VACINA CONTRA O VÍRUS DO HIV COMEÇA A SER TESTADA NA FRANÇA



Tainah Medeiros
vacina_d1Uma nova esperança na luta contra o vírus HIV ganha fôlego nas próximas semanas: cientistas franceses vão dar início a testes clínicos com uma vacina contra a aids com 48 voluntários soropositivos em Marselha, no sul da França.
O professor Erwann Loret, responsável pela pesquisa, afirma que não será o fim da aids, mas há expectativa de se conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, que causam efeitos colaterais desagradáveis, pela vacina.
O infectologista Esper Kallás,professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, tem visão positiva sobre o estudo. “Toda descoberta científica é para ser vista com muito  otimismo. Apesar de [a vacina] ainda estar em processo de estudo, podemos ficar bastante animados.”
A vacina terá como objetivo reverter a função da proteína denominada Tat (Transativador de Transcrição Viral), que nos soropositivos protege as células infectadas, fazendo com que o organismo não consiga reconhecê-las e e neutralizá-las.
Dra. Vivian Iida, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, explica que essa proteína é essencial para que o vírus do HIV se multiplique. “A proteína Tat, produzida pelo próprio vírus, viruliza as células do corpo e permite que o HIV tenha uma resposta explosiva dentro do organismo, o que acaba afetando a  imunidade do indivíduo.”
Os 48 pacientes serão vacinados três vezes, com intervalo de um mês entre cada dose. Depois, devem suspender o tratamento com coquetéis por dois meses. Se após esses dois meses a taxa de vírus no sangue for indetectável, o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos. Os primeiros esboços de resultados são aguardados para o meio do ano.
Em caso de sucesso, 80 pessoas vão participar da segunda fase dos testes. Elas serão divididas em grupos, e metade tomará a vacina e outra, placebo.
Apesar de animador, o anúncio também exige cautela. Os cientistas afirmam que serão necessários vários anos para saber se a vacina constitui ou não realmente um avanço.