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sábado, 28 de maio de 2011

DOAÇÃO DE LEITE HUMANO SAIBA TUDO SOBRE O TEMA.

Quando se fala em doação, muita gente associa a sangue e órgãos. Mas existe outro tipo de doação: leite humano. Mães que estão em período de lactância e doam o principal alimento para os bebês ajudam a salvar recém-nascidos prematuros, de baixo peso que não sugam, com infecção no aparelho digestivo ou em nutrição trófica (quando pequenas porções de leite são usadas para estimular o aparelho digestivo de prematuros).
Para poder doar, a mãe deve fazer o cadastro no Banco de Leite Humano (BLH). O Brasil possui 200 bancos de leite e 84 postos de coleta, e os endereços podem ser consultados no site da Rede BLH. Algumas mães são convidadas a se tornarem doadoras ainda no hospital. O coordenador do Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite, Dr. Franz Reis, comenta os benefícios da doação. “A doadora consegue manter sua lactação com o máximo de estimulação fisiológica e evitar problemas como ingurgitamento mamário (leite empedrado), além de ser uma bela oportunidade de realizar um gesto nobre, que é a doação em si”, afirma.
O leite é usado para bebês que nasceram prematuros, ou com baixo peso e que não conseguem sugar o seio e em casos extremos, como aqueles que têm infecção no aparelho digestivo ou que passam pelo processo conhecido como nutrição trófica, quando os médicos usam o leite para estimular o sistema digestivo desses bebês. “Para o recém-nascido, é a oportunidade de receber o melhor alimento que a natureza foi capaz de elaborar para sua alimentação, uma vez que o leite humano apresenta diversas vantagens nutricionais e imunológicas sobre todos os demais alimentos”, realça.
Na primeira coleta, informações como cartão do pré-natal e a caderneta da criança são observadas. O profissional que acompanha a doação também orienta a mãe sobre a amamentação do filho, como o posicionamento adequado, se a criança não está tomando outros líquidos que não o leite antes de completar seis meses e se ela não faz uso de mamadeiras e chupetas. Da segunda coleta em diante, o profissional também se atenta à saúde da doadora e do filho.
Após a coleta, o leite é armazenado num congelador por 15 dias. Depois ele passa por um processo de pasteurização, e fica guardado por mais seis meses. As doadoras devem ser mães saudáveis. “Elas não devem ter doenças infectocontagiosas nem devem tomar medicamentos contraindicados na lactação”, explica Reis. As mães de primeira viagem também podem doar desde que cumpram os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
O coordenador dos Bancos de Leite ressalta que a quantidade de doações diminui durante as férias. “Temos observado que muitas doadoras interrompem sua participação, seja por viagem ou por receber visitas em casa, o que dificulta a rotina de doação. Nesses casos, procuramos novas doadoras, pois o número de receptores é cada vez maior, e não podemos deixar de atendê-los”, observa Reis.
UOL

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