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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Engenheiro diz que açude do Sertão pode arrombar e águas podem invadir a cidade de Sousa



Engenheiro diz que açude do Sertão pode arrombar e águas podem invadir a cidade de Sousa
O Engenheiro de Minas Catonho Braga Rolim alerta que a Barragem de Boqueirão de Piranhas (foto) localizada no município de Cajazeiras corre risco de rompimento.

Segundo Catonho, há cerca de dez anos tem feito estudos naquele açude, sendo constatado o surgimento de buracos, rachaduras, fendas e fissuras na estrutura da barragem.

Ao realizar os estudos, o engenheiro chegou à conclusão que a causa dessas recorrentes rachaduras e fissuras é a falha tectônica sob a qual o açude foi construído.

Ele assegura que não teme que os estudos geológicos determinados pelo Ministério Público Federal e a Procuradoria Geral que está em andamento por uma empresa do estado da Bahia contrarie sua tese.


Indagado o porquê o DNOCS não permite que a barragem atinja sua capacidade máxima de 255.000.000m³ só sendo permitida que a mesma atinja até 180.000.000 m³ de água, Catonho afirma que isso é uma prova que o caso é grave, apesar de ser negado por técnicos do órgão responsável por gerenciar o açude.

Preocupado com a situação, o engenheiro Catonho procurou o Ministério da Integração Nacional, o Ministério Público Federal e outros órgãos com finalidade de alertar a gravidade do problema e os riscos que a população da região corre principalmente os habitantes das cidades de Sousa e Aparecida, que num eventual rompimento na barragem seriam atingidas e prejudicadas. Como resultado, foi feito ajuste de conduta sendo cumprido algumas exigências por parte do DNOCS.

Catonho disse que esse problema já vem de mais de 60 anos, e há cerca de 20 anos, Boqueirão não atinge sua capacidade máxima.

“O risco de a barragem romper é grande demais, e a única alternativa de prevenção tomada até agora foi evitar o manancial atingir sua capacidade máxima”, alertou Catonho.

O engenheiro de minas que possui um extensivo currículo tem se preocupado com o risco por ser um filho da cidade de Sousa, cidade que seria mais atingida, em caso de rompimento da barragem. Como solução, ele aponta a necessidade de construção de outro manancial.

A preocupação de um possível rompimento do principal manancial que abastece várias cidades no interior do estado, se estende a outras autoridades desde o ano 2006, quando o advogado César Nóbrega ingressou com ação junto ao Ministério Público Federal que fimou ajuste de conduta com o DNOCS.

A população da região de Sousa mais uma vez vive momentos de tensão e medo diante da proximidade do inverno na região, já que o açude não pode encher atingindo sua cota máxima.

COM FOLHADOSERTAO e Portal CZN

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