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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Beber ajuda na hora do sexo? Veja o que é mito ou verdade sobre álcool

Para muita gente, Carnaval é sinônimo de bebedeira e paquera. Mas nem sempre as duas coisas são compatíveis. O álcool é um depressor do sistema nervoso central, por isso deixa a pessoa mais desinibida em um momento inicial. Mas, se o consumo for excessivo, o efeito pode ser contrário e a excitação dá lugar à sonolência, prejudicando o desempenho sexual.

"O álcool em excesso prejudica a circulação e a parte neurológica do indivíduo, podendo levá-lo a falhar na hora 'H' ou a ter um desempenho insatisfatório", explica o urologista Valter Javaroni, membro do departamento de sexualidade humana da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

A bebida alcoólica é um assunto sério e merece atenção, em especial nesta época do ano, em que as pessoas costumam extrapolar nas doses por dias seguidos e, muitas vezes, pegar a estrada na sequência. No ano passado, sete pessoas morreram nas estradas federais do país no feriado de Carnaval por conta do excesso de bebida. Além disso, outras mortes, por falta de atenção (32 casos), ultrapassagem indevida (25) e velocidade incompatível (16) também podem ter tido relação com a ingestão de álcool.

As bebidas alcoólicas, quando ingeridas em grandes quantidades, causam alterações no cérebro que levam à perda do senso de organização, falta de coordenação dos movimentos, perturbação completa do sistema nervoso, motor e cognitivo. "A pessoa embriagada não consegue reagir no devido tempo aos estímulos do dia a dia, tem dificuldade para dirigir, realizar tarefas e trabalhar", diz o neurologista José Mauro Braz de Lima, coordenador do programa de saúde de problemas com álcool e drogas da Cruz Vermelha brasileira e membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Mesmo em doses bem pequenas, o álcool já é capaz de prejudicar o bom senso de uma pessoa e influenciar no autocontrole. "Uma mera dose já representa um risco, que varia de pessoa para pessoa. A bebida deixa o indivíduo mais desinibido e relaxado, e também sem limites e sem noção do perigo", destaca Lima. Por isso, se beber, não dirija.

O excesso de bebida prejudica, ainda, a memória. O álcool é um depressor das células nervosas e, em doses altas, pode provocar perturbação no nível de consciência do indivíduo, gerando dificuldade no armazenamento de informações e deficit da capacidade de apreender dados naquele momento. Portanto, aquele amigo que exagera na bebida e depois diz que não lembra o que aconteceu provavelmente está falando a verdade.

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